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Sabia que os componentes que o tabaco liberta para a atmosfera têm ainda maior concentração de produtos tóxicos que o que é inalado pelo fumador?

Parar de Fumar: comece hoje!

Nos últimos anos, as claras evidências que comprovam os efeitos altamente nocivos do tabagismo na saúde, têm resultado, entre outros aspectos, na divulgação de campanhas de sensibilização para o abandono definitivo do acto de fumar. Mesmo assim, a tendência para o aumento desta epidemia não pára de crescer, pelo que nunca será de mais relembrar alguns dos dados concretos que colocam o tabagismo como o principal factor de risco modificável tanto para a angina de peito, como para o enfarte agudo de miocárdio.

De facto, é possível identificar, entre gases e partículas, mais de 4000 compostos libertados na combustão de um cigarro. Destes, existem três especialmente perigosos: a nicotina, principal responsável pela hipertensão, taquicardia, irritabilidade e dependência; os alcatrões, potentes agentes cancerígenos; e o monóxido de carbono, que se liga à hemoglobina, reduzindo a sua capacidade transportadora de oxigénio aos tecidos e aumentando a insuficiência de vários órgãos e do sistema arterial.

Como se os malefícios a que os fumadores ativos estão sujeitos não bastassem, sabemos hoje que os componentes que o tabaco liberta para a atmosfera (processo designado por “corrente secundária”) têm ainda maior concentração de produtos tóxicos que a “corrente principal”, inalada pelo fumador. Por estas razões e no sentido de proteger os cidadãos residentes em Portugal da exposição involuntária ao fumo do tabaco, o Governo Português aprovou uma legislação (que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2008) que limita ou impede o acto de fumar em locais de atendimento público e de trabalho, restaurantes e estabelecimentos hoteleiros, entre outros.

No sentido de despertar os leitores para deixarem de fumar e/ou ajudarem os amigos fumadores a fazê-lo, terminamos com alguns factos que têm tanto de frieza como de verdade…

Razões de Saúde, Económicas e Sociais para Deixar de Fumar
  • Fumar 10 cigarros por dia aumenta a mortalidade em 18% nos homens e 31% nas mulheres
     
  • O acto de fumar resulta numa redução da expectativa de vida entre 5 e 8 anos
     
  • O tabaco é a causa directa de cerca de 20% dos enfartes
     
  • Os fumadores têm o dobro da prevalência de cancro e de angina de peito que os não fumadores
     
  • As mulheres fumadoras que tomam anticoncepcionais orais apresentam um risco de sofrerem enfarte de miocárdio 10 vezes superior às mulheres não fumadoras com o mesmo método anticoncepcional
     
  • As mulheres que fumaram e continuam a fazê-lo depois da menopausa têm uma maior descalcificação óssea e mais de 50% de probabilidade de sofrer fracturas comparativamente com as mulheres não fumadoras
     
  • Um em cada três fumadores tem bronquite crónica
     
  • Os trabalhadores que fumam mais de 20 cigarros por dia têm três vezes mais baixas laborais que os que não fumam
     
  • Um fumador passivo que permaneça cerca de uma hora num ambiente com elevada concentração de fumo, terá inalado substâncias químicas equivalentes ao fumo de 3 cigarros
     
  • A Organização Mundial da Saúde calcula que morrem anualmente 4 milhões de pessoas directamente por causa do tabaco. Prevê-se que este número suba para 10 milhões no ano 2025.

O QUE ACONTECE QUANDO SE DEIXA DE FUMAR?
  • Após 6 horas o batimento cardíaco e a pressão arterial iniciam uma descida, embora possam levar algumas semanas a atingir valores normais
  • Após 12 horas denota-se alguma melhoria na função pulmonar e diminuem as possíveis faltas de ar
  • Após 2 dias o cheiro e o paladar ficam mais apurados
  • Entre 2 e 12 semanas a circulação sanguínea torna-se mais eficiente e as actividades físicas tornam-se mais fáceis
  • Após 3 a 9 meses diminuem os problemas respiratórios e a função pulmonar aumenta cerca de 10%
  • Após 2 anos o risco de ataque cardíaco é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador
  • Após 5 anos o risco de cancro de pulmão é duas vezes inferior ao de um indivíduo fumador e o risco de ataque cardíaco será igual ao de uma pessoa que nunca fumou.
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