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Fique a conhecer melhor este grande ator português

Entrevista - Diogo Infante

Nascido a 28 de Maio de 1967, Diogo Infante tem um curriculum invejável. No Teatro, tem-se distinguido como actor, encenador e director artístico. Afirmou-se como actor de cinema, tendo arrecadado vários prémios de prestígio. Na televisão conhecemo-lo como actor em diversas séries e novelas e também como apresentador. Empresta ainda a sua voz à locução publicitária...


Sente-se realizado com esta existência multi-facetada?

Sinto-me bastante preenchido. Não gosto da monotonia e encontro na variedade, estímulos permanentes. Sou Gémeos, a desmultiplicação é me natural.


É difícil gerir o seu tempo? Sobra algum tempo só para si?

Tem que sobrar, sob pena de nada fazer sentido. O bem estar resulta de uma sensação de satisfação profissional, mas passa igualmente por termos tempo para partilhar com aqueles de quem gostamos e que nos devolvem a real medida de quem somos.


Em cerca de 20 anos de carreira como actor, já fez de tudo um pouco: cinema, teatro, séries de televisão. Onde é que se sente mais confortável e porquê?

No teatro. É o espaço privilegiado para crescermos enquanto interpretes e criadores, através do processo de pesquisa e de ensaio que nos permite testar os nossos limites. È no palco que essa energia é partilhado numa relação única, com o público.

E o que é que ainda lhe falta fazer?

Tanta coisa. Escrever, realizar um filme,  fazer mais peças. Há sempre mais peças!
 

Arrepende-se de alguma coisa em que tenha participado ou, pelo contrário, que tenha recusado fazer?

Procuro, sobretudo, em aproveitar as más experiências profissionais  e aprender com elas para não cair no mesmo erro. Nem sempre o plano me corre bem e volta e meia…
 

O domínio da língua inglesa, a par das suas qualidades de actor, serão seguramente um excelente passaporte para uma carreira internacional. Alguma vez pensou fazer carreira no estrangeiro?

No inicio pensei nessa possibilidade, agora já não. Há tanta coisa para fazer no meu país. Estou muito reconhecido por me deixarem fazer aquilo que gosto aqui. Não preciso de reconhecimento internacional para me sentir válido. É evidente que gostava de ter acesso a um mercado de trabalho mais alargado, que me permitisse ter mais escolhas, mas ainda assim não me posso queixar.


O Diogo viu a sua vida e carreira retratadas no Biography Channel, privilégio que muito poucos portugueses tiveram até hoje. É um sinal de reconhecimento de mérito, que se traduz em fama além fronteiras. Como é lidar com a fama?

É apenas ter a noção de que a fama existe e que resulta de um exposição mediática por via do nosso trabalho, mas não muito mais do que isso. Procuro não levar a fama demasiado a sério, nem me deixar deslumbrar por ela. Gosto de manter alguma privacidade na minha vida. É essencial para o meu equilíbrio pessoal.

A voz é um dos seus instrumentos de trabalho, até porque faz muitas locuções. Que cuidados especiais é que tem para a manter em boa forma? 

Deixei de fumar e bebo bastante água. Tento não a esforçar demasiado sem a aquecer primeiro.
 

E já que falamos de boa forma, pratica alguma actividade física?

Sim, vou ao ginásio regularmente e monto a cavalo quase todos os dias.
 

O teatro e o cinema exigem alguma preparação física especial?

Bom, acho que os actores em geral são uma espécie de atletas, devem estar preparados para quaisquer desafios que um personagem possa colocar, emocionais ou físicos.
 

É inevitável perguntar-lhe: conseguiu mesmo deixar de fumar?

Já adiantei que sim. É tudo verdade. Nunca daria a cara por uma campanha desta natureza se não subscrevesse integralmente o que advogo. Faz agora um ano e sinto-me muito orgulhoso e aliviado por o ter feito sem esforço.
 

E cuidados de beleza, tem alguns?

Hidrato a pele e evito apanhar demasiado sol sem protecção.
 

No que respeita à alimentação, tem alguns cuidados especiais?

Acho que o truque é manter uma alimentação variada, equilibrada e não comer demasiado para não dilatar o estômago.
Como praticamente de tudo.
 

Diga-nos quais são os seus pratos preferidos e o que é não se atreve a saborear.

Gosto de bacalhau com broa, com natas, no forno e até cozido com grão. Enfim gosto de bacalhau e de peixe grelhado, escalado! Não gosto de dobrada, nem de favas.
 

E o que faz nos seus momentos de relaxe? Onde vai buscar energias para manter o equilíbrio?

Às vezes gosto de fazer nada, zapping, de ler, de conversar, de passear, de brincar com os meus cães!
 

Diga-nos um local onde se sente sempre bem. 

Em minha casa.
 

Partilhe connosco um dos momentos de felicidade intensa que já tenha vivido.

Ter partilhado a cena com a extraordinária Eunice.
 

O local perfeito para fugir nos fins-de-semana, é...?

Casa.

 

In Revista Rituais Nº 4 -  Novembro 2008

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