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Os Rituais     Bem Estar

Partilhe os seus problemas com alguém em quem confie. Para além da compreensão disponibilizada por quem nos ouve, pode ganhar-se uma nova perspetiva da questão.

Combata o stresse pensando nele

Sabia que o stresse é inevitável no decurso da vida mas que podemos aprender estratégias para progressivamente nos tornarmos mais resilientes às situações que o despoletam? E que a falta de capacidade de dizer “não” em algumas situações – especialmente profissionais - é um dos principais focos de desiquilíbrio?

Ritual: Procure identificar na sua vida que situações são potencialmente desencadeadoras de stresse, refletindo na forma como lhes costuma responder (“Comer? Discutir? Refletir? Praticar exercício?”) e classificando-as de 0-10 em termos da eficácia que têm na resolução do problema.

O stresse, geralmente definido como um estado de tensão, ansiedade ou agitação particular, resultante de uma perceção pessoal de desequilíbrio entre um determinado desafio (nível de exigência) e as competências pessoais para lhe responder, é em si um mecanismo adaptativo. A sua existência permite desencadear um estado de “alerta” perante o perigo mobilizando respostas para lhe fazer face.

No entanto nem sempre este “estado de alerta e ativação” é gerido da melhor forma. Se até um determinado ponto ele pode ser salutar (e ouvimos muitas vezes a frase “funciono melhor sob stresse”), mal gerido pode ter consequências adversas desgastando a nossa saúde física e mental. A sensação de inquietação e irritabilidade, a dificuldade em se concentrar e tomar decisões e também a dificuldade em dormir são alguns dos sinais de alerta para a presença de agentes stressores excessivos (e prejudiciais). Se estes sinais e sintomas têm vindo a tornar-se habituais na sua vida, pondere elaborar um plano de ação mais eficaz para superar as adversidades que o perturbam e que o podem estar a negligenciar quer as atividades do dia a dia (família, amigos, lazer), quer a si próprio (falta de atividade física, alimentação desequilibrada).

Face ao problema é fundamental perceber o que pode (e deve) ser mudado e aquilo que tem de ser aceite. Procure identificar e distinguir acontecimentos stressantes em pode realmente fazer algo de concreto (p.ex. entrega de um relatório importante), e acontecimentos que tem de aceitar (p.ex. doença de um familiar) porque não dependem da sua ação. Nestes últimos, apesar de nada poder fazer face ao problema concreto, pode aprender a viver com eles da melhor forma, focando-se nas emoções desencadeadas e na melhor forma de as equilibrar. Tenha também presente que há problemas que só o tempo resolve. Nestes casos, aprenda a viver com eles, sem tentar mudar o impossível. Quando menos esperar, quem sabe eles não estarão já resolvidos!!?

A CONSIDERAR:
  • Já experimentou levantar-se um pouco mais cedo de forma a organizar melhor as suas manhãs e traçar calmamente um plano para o resto do dia? Adiantando apenas alguns minutos no seu despertador, evitará logo pela manhã a sensação desorganizante de que não tem tempo para nada, começando o dia de forma mais descansada e aprazível. Desta forma, talvez tenha mais algum tempo para desfrutar de um bom pequeno-almoço e um banho relaxado, estando reunidas algumas das condições para começar o dia com o pé direito!
  • Outra das causas mais frequentes de stresse reside na dificuldade em tomar uma decisão e implementá-la. O stresse prolongado torna-se tóxico e como tudo o que é tóxico quando menos tempo estivermos expostos melhor. Nesse sentido, um exercício simples como enumerar os prós e os contras de cada possível decisão vai ajudar a perceber qual o melhor caminho naquela altura, evitando a indecisão prolongada e desgastante!
  • Aprenda a dizer “não” quando se sentir demasiado pressionado para fazer algo que supera as suas capacidades. Se explicar diante daqueles que o pressionam que (apesar de tentar) não conseguirá fazer um trabalho de qualidade enquanto tiver tanta coisa para realizar ao mesmo tempo, é possível que outras pessoas dividam tarefas consigo e que novas sugestões e ideias surjam para ajudar a resolver as suas dificuldades.
  • Aprenda a relativizar. Nem sempre as coisas são tão más como parecem. Reserve alguns segundos para classificar (por exemplo numa escala de 0 a 10) a gravidade de várias situações hipotéticas e depois compare-as com a situação em questão.
  • No sentido de evitar situações de stresse provenientes de uma alegada falta de produtividade pessoal, tente perceber em que altura do dia as suas capacidades se encontram mais potenciadas e deixe para esse momento as tarefas de maior responsabilidade ou criatividade.
  • Partilhe os seus problemas com alguém em quem confie. Para além da compreensão disponibilizada por quem nos ouve, pode ganhar-se uma nova perspetiva da questão. Caso sinta que a ajuda informal não é suficiente, poderá sempre recorrer a métodos de relaxação e à ajuda de profissionais especializados (p.ex. psicólogos e psicoterapeutas).
  • Fazer atividade física regularmente é também benéfico na redução dos estados de ansiedade e stresse. De facto, o exercício realizado de forma agradável favorece a libertação de hormonas responsáveis pelo humor positivo e bem-estar.
  • Conceda a si mesmo momentos para descomprimir do stresse do dia a dia. Reservar algum tempo para estar sozinho, para os seus hobbies, para as suas inércias e para desfrutar da companhia dos seus familiares, amigos ou colegas é fundamental para se sentir melhor consigo mesmo.
  • Aprenda com os seus próprios erros, para evitar enfrentar situações geradoras de “stresse” semelhantes às que já vivenciou. Se registarmos alguns dos fatores que sabemos procederem qualquer outro período de maior stresse e também a forma como o controlámos, é provável que a futura resolução de situações idênticas seja mais facilitada.

Image courtesy of stockimages / FreeDigitalPhotos.net

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