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Os Rituais     Bem Estar

Se não forem bem geridas as preocupações e as dificuldades, ao invés de se constituírem como degraus a subir na direção do bem-estar, funcionarão como bloqueios, limitando a descoberta de soluções mais positivas.

Gestão de pensamentos negativos

Sabia que o sentimento de bem-estar é determinado, em grande parte, pela relação entre as emoções positivas e as emoções negativas do nosso dia a dia? E que não é a ausência de pensamentos e emoções negativas que determina uma vida mais equilibrada, mas a gestão que deles fazemos?

Ritual: Tente identificar que tipo de emoção cada pensamento suscita, e até que ponto determinada emoção contamina a sua forma de pensar. Desafie-se a complexificar: ao invés de etiquetar emoções e pensamentos em “bons e maus”, procure refletir na mais-valia que todas as experiências podem constituir.

A promoção do bem-estar pessoal não se constrói unicamente com emoções positivas, como a alegria e o prazer. Se fosse tudo positivo e satisfatório perderíamos a capacidade de apreciar e sentir. Afinal apreciamos a existência de sol porque existem dias de chuva. Por outras palavras, são as dificuldades e os momentos menos bons que nos fazem valorizar o equilíbrio. Na realidade, o atingir do bem-estar passa sobretudo pelo grau de satisfação que temos perante a vida, no decorrer do balanço contínuo entre prazer e dever, êxitos e frustrações, alegrias e preocupações…

No entanto, se não forem bem geridas as preocupações e as dificuldades, ao invés de se constituírem como degraus a subir na direção do bem-estar, funcionarão como bloqueios, limitando a descoberta de soluções mais positivas.

De facto, a centração excessiva em pensamentos negativos e expectativas de ineficácia contamina todo o estado emocional com tonalidades cinzentas (“nunca vou ser capaz, é sempre a mesma coisa, acontece-me sempre algo que estraga tudo…”), levando-nos a acreditar que se alguma coisa em específico correu mal, toda a nossa vida sofrerá também esse trágico desfecho. Os pensamentos de tristeza, desencorajamento e pessimismo levam-nos assim para um “complexo de inferioridade”, que importa combater e ultrapassar. De que forma contornar então esta sensação de insatisfação permanente?

A CONSIDERAR:
  • Lembre-se que uma moeda tem sempre duas faces… e até do mais banal sofrimento podemos retirar contribuições positivas e criativas! Por muito má que seja a situação e os sentimentos por ela suscitados, alguma “mais-valia” lhe pode ter trazido (nem que seja a capacidade para melhor lidar com ela em situações futuras!). A nossa vida não é a preto e branco, o truque é tentar olhar para ela “a cores”, procurando o máximo que nos pode dar.
  • Tenha presente que, se a partir de uma experiência negativa consegue reunir uma lista infindável de desvantagens e provas contra si mesmo, haverá também experiências positivas que lhe podem suscitar motivos de sobra para se sentir bem consigo próprio.
  • Se em determinado momento do dia há aspetos em si em que se sente menos competente, não insista em valorizar essa limitação. Em alternativa, procure ajuda para superar as suas limitações e reforce as áreas onde de facto se considera habilidoso! Já pensou que até quem não sabe cozinhar poderá contribuir com exemplares funções de apoio (p.ex., colocando a mesa de forma “especial”) tornando a refeição mais atraente?
  • Procure analisar cada situação de uma forma imparcial e sem generalizações, especialmente quando sente invadido por sentimentos mais pessimistas ou negativos (p.ex., fui incompetente neste trabalho, logo sou uma pessoa incompetente).
  • Evite pensamentos demasiado extremistas acerca da sua vida e de si mesmo. Expressões do tipo “A minha vida sempre foi assim”; “Jamais irei…”; “Esta é uma opção errada”; “A partir de agora tudo vai ser diferente”, são geralmente pouco realistas.
  • Evite culpabilizar-se demasiado pelas situações negativas que aparecem na sua vida ou pensar que são indefinidamente duradouras. Em alternativa, porque não equacionar que as situações adversas poderão simplesmente dever-se a causas externas e alheias a si e que estas terão, naturalmente, uma duração limitada e passageira?
  • Analise a utilidade dos seus pensamentos negativos quando estes teimam em atormentá-lo: qual a probabilidade de que a interpretação que estou a fazer seja (in)correta? Que interpretações alternativas poderia fazer deste acontecimento? Entre as duas, qual é a interpretação mais viável? O que me diria outra pessoa acerca disto? Será que este pensamento me ajuda a conseguir os meus objetivos? Ajuda-me a resolver este problema? Ajudar-me-á a sentir bem?
  • Depois de ultrapassada determinada circunstância menos positiva, reflita sobre o seu trajeto, sobre os seus pensamentos e sobre as reações que teria evitado ou moderado se pudesse voltar atrás. Talvez seja uma boa aprendizagem para mais facilmente superar situações similares futuras.

Image courtesy of stockimages / FreeDigitalPhotos.net

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